terça-feira, 29 de junho de 2010

à deriva...

estava já há algum tempo à deriva nesse imenso mar... não sabia ao certo como havia chegado a essa situação... não lembrava o que havia acontecido com o barco onde estava... tampouco lembrava se havia outros tripulantes... sua memória não ajudava nesse momento... o único indício era o pedaço de madeira ao qual estava agarrado... por sorte, ainda contava com esse meio de sustentação, mas o mar estava agitado... era cada vez mais difícil continuar segurando... sentia-se já um pouco fatigado... e não sabia como sair desse estado... afinal, não dependia só dele... por mais que ele conseguisse nadar rumo a alguma direção, seu esforço podia ser em vão, pois a correnteza poderia levá-lo de volta ao ponto inicial... necessitava que algum resgate surgisse e o tirasse dali... uma boia e um colete salva-vidas já seriam suficientes para lhe dar mais segurança, pois afnial nunca se sabe o que pode acontecer quando se está assim à deriva... o que mais temia era a probabilidade de se deparar com alguma forte tempestade... poderia ser fatal... mas, de qualquer modo, ainda tinha esperanças... e, portanto, esperava...
Tiago Elídio...

quarta-feira, 16 de junho de 2010

"Saudade é quando o momento tenta sair da lembrança pra acontecer de novo e não consegue..."
Adriana Falcão...

sábado, 12 de junho de 2010

sábias conversas...

Melina: ah, sei lá...
Tiago: é, tb não sei...
Melina: é, quem sabe... rs
Tiago: vai saber... rs

sábado, 5 de junho de 2010

"there is always hope"... assim dizia o pôster acinzentado que estava em seu novo quarto... junto com a frase, havia uma menininha estendendo a mão para um balão vermelho que estava próximo... era como se ele tivesse escapado da sua mão mas ainda havia a possibilidade de agarrá-lo novamente... ele estava nessa nova cidade havia pouco tempo... ainda se sentia perdido e em fase de adaptação... e ainda sentia muitas saudades do lugar de onde havia vindo... no entanto, conseguia ver balões coloridos nesse novo horizonte... mas era inevitável o medo de não conseguir agarrá-los... afinal, eles podiam rapidamente desaparecer, levados por um vento forte... ou então podiam ser agarrados antes por outras pessoas... era possível ainda que eles estourassem acidentalmente... ou fossem estourados propositalmente por pessoas inconvenientes... ou ele podia simplesmente ficar sem forças para ir ao encontro de qualquer balão... mas apesar de tudo, era muito pouco provável que não restasse ao menos um que ele pudesse pegar... pelo menos assim esperava... "sempre há esperança"...
Tiago Elídio...