terça-feira, 18 de março de 2008
troca de olhares...
Tiago Elídio...
segunda-feira, 17 de março de 2008
ambiguidades...
ser ou não ser, estar ou não estar, existir ou não existir, fazer ou não fazer, que fazer sobre isso? depende de como se vê, ou não se vê... depende do ponto de vista, depende da perspectiva, depende da ambiguidade... ambiguidade que atua como uma língua que não sabe onde lamber, tornando-se quase uma lambiguidade, uma lambida ambigua da língua... lambendo sem parar essas várias facetas, passando por silhuetas, chegando... onde? eis a questão!
Tiago Elídio...
terça-feira, 4 de março de 2008
ambiente favorável...
já se passavam sete minutos da hora programada… tentou entrar meio despercebida… em vão... os olhares voaram todos para cima dela... sentiu-se como se vários pássaros tivessem aterrissado de maneira violenta sobre seu corpo... era quase uma violação... ainda meio atordoada procurou uma cadeira para se sentar no meio de tantas cabeças sem rostos aparentes... por fim, encontrou uma na sétima fileira... porém, ainda teve barreiras a enfrentar... várias pessoas espaçosas atrapalhavam sua chegada ao assento... mas, depois de alguns “com licença”, lá estava ela sentada, olhando para o professor... este ainda arrumava desajeitado o material que havia preparado para a aula... enquanto isso, fotografou mentalmente o local para poder analisar melhor as pessoas que ali se encontravam... havia algumas pessoas comuns em um lado, outros nerds em outro... patricinhas e mauricinhos todos arrumadinhos em seu mundinho fechado ali em um canto... e algumas pessoas outras que lhe chamaram a atenção... uma delas estava na fileira da frente, à esquerda, e vestia uma camiseta com listras branca e preta, usava óculos e allstar vermelhos... em sua mochila havia um bottom da Mafalda gritando “Basta!”... achou bem interessante... uma outra pessoa que percebeu estava três fileiras à frente, à direita... essa possuía um corte de cabelo Amélie Poulain, blusinha verde, e um charmoso piercing em sua orelha... também ficou feliz por ver essa... ATENÇÃO!... ATENÇÃO!... chamava o professor, já pronto... voltou assim à realidade, com a sensação de novas perspectivas por vir... e, portanto...
Tiago Elídio...
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
sufoco...
Tiago Elídio...
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
o mar...

Lygia Fagundes Telles
DEITEI-ME NA AREIA E FIQUEI OLHANDO O MAR.
O mar que não é nem verde nem azul nem masculino como figura na nossa língua nem feminino como está na língua francesa, nem macho nem fêmea, mas algo assim andrógino. Escapando ao rigor das classificações ele é a vida mas também pode ser a morte. Agressivo,sim,e ao mesmo tempo, envolvente. Sedutor - Ah, vamos deixá-lo com seus mistérios porque os mistérios são inexplicáveis.
Vejo as ondas crescendo lá longe e perdendo as forças na travessia até desaparecerem aqui nos meus pés, esboroadas em espumas. Tão parecidas umas com as outras, essa que edsapareceu há pouco aqui na areia é igual àquela outra que já vem chegando ansiosa. E que já vai se desfazer em espumas no milagre da repetição e renovação, sim, são múltiplas, mas a destinação é imutável. Efemeridade e permanência.
Gerações e gerações de ondas e de gente nascendo e morrendo no infinito do tempo. “Sonhos são espumas, quase nada”, disse o poeta. Vejo uma gaivota que baixou o vôo, me espiou curiosa e logo partiu desinteressada, resmungando na língua das gaivotas. Deve ter sido num mar assim esvaziado que aquele antigo Cancioneiro Popular entrou:
Eu entrei no mar adentro e fiz tanta maravilha
que o Rei mandou me chamar pra casar com sua filha.
O dote que o Rei me dava:Oropa, França e Bahia.
Afundo as mãos na areia úmida. Pelo visto, situada no litoral Sul de São Paulo, esta praia não estava incluída no famoso dote do Rei. Itanhaém, na língua Tupi dos índios, Pedra que Chora. Sabe Deus de onde teria chegado os índios a esta praia com rochas e pedras amontoadas em toda a sua extensão, as ondas invadindo e cobrindo essas pedras. Para retornarem de novo ao mar, num esforço tão arfante e lamurioso que os sons espumejantes foram compondo a música das águas, Pedra que Chora.
A curiosidade, característica do ser humano e das formigas, a curiosidade teria a fonte de inspiração desses índios na sede das descobertas, tanta vontade de ir mais longe, mais longe ainda e assim foram inventadas as pirogas, embarcações feitas de tronco de árvores escavadas a fogo e que talvez desvendassem aquela linha lá longe que separa o mar do céu.
Descobertas mais importantes? Essas só aconteceram com a chegada do Padre José Anchieta na aurora da colonização. Os selvagens ficaram em êxtase, mas o que significava aquilo? Aquele espanhol de saúde frágil, vestindo aquela sotaina gasta, com suas sandálias rotas e falando a mesma língua da terra, o que significava isso? Entendia-se com os velhos e com os curumins, amansava as feras e tinha com única arma a pequena cruz de madeira que levantava na mão tremente.
O Apóstolo do Brasil e poeta , fundador do primeiro colégio de Jesuítas denominado São Paulo de Piratininga, semente da cidade de São Paulo, essa padre José de Anchieta também andou descalço nestas areias. Ouviu as ondas espumejantes gemendo por entre as pedras quando ia descansar naquela pedra maior, um abrigo que ficou sendo chamado Cama de Anchieta. Mais tarde, nas praias do litoral norte iria escrever na areia os poemas em latim dedicados à Virgem Maria.
Veio o mar e apagou as marcas dos passos e dos poemas. O mesmo mar que chorou quando em 1597 ele morreu lá longe, no Espírito Santo, chorou o mar e choraram os selvagens com saudades do amigo-irmão.
Continuo aqui deitada e tenho que partir. Será que era neste mar que o Apóstolo do Brasil ia se confessar? Mas espera, os santos não precisam de mediadores porque se dirigem diretamente a Deus, nós é que precisamos. Nesta Pedra que Chora acabei de escrever uma
CONFISSÃO
- Fui me confessar ao mar.
- E o que ele disse?
- Nada.
sábado, 26 de janeiro de 2008
lucía y la vida...

Lúcia e o Sexo
Lucía y el Sexo
ano: 2001
país: França, Espanha
realização: Julio Medem
intérpretes: Paz Vega, Tristan Ulloa, Najwa Nimri
"Este é um conto de vantagens. A primeira vantagem é que, quando uma história acaba, ela não termina, cai num buraco. E a história começa de novo do meio. A segunda vantagem, e também a melhor, é que é possível mudar a história a qualquer momento. Se você me permitir. Se me der tempo."
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
human behavior...
and human behaviour
be ready to get confused
there's definitely no logic
to human behaviour
but yet so irresistible
there is no map
to human behaviour
they're terribly moody
then all of a sudden turn happy
but, oh, to get involved in the exchange
of human emotions is ever so satisfying
there's no map and
a compass
wouldn't help at all
human behaviour
Björk...
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
furacão...
Tiago Elídio...
domingo, 13 de janeiro de 2008
cosas tiernas...
oi tiago eu tenho que tarjar agora
Tiago... diz:
tarjar?
Farofa Empolgada diz:
falé bom?
Farofa Empolgada diz:
cenar
Tiago... diz:
jaajja
Tiago... diz:
que lindo
Tiago... diz:
que fofo
Farofa Empolgada diz:
no te rias
Farofa Empolgada diz:
dime cómo tengo que decir
Tiago... diz:
é jantar!
Tiago... diz:
que fofo! =D
Farofa Empolgada diz:
aaaaaaahhhhhhhhh
Farofa Empolgada diz:
no te rias
Farofa Empolgada diz:
jantar!!!!!
Tiago... diz:
pero es tierno
Farofa Empolgada diz:
pinche ´palabra!!!
Farofa Empolgada diz:
ta bom
Tiago... diz:
pero muy bien
Tiago... diz:
hablaste parecido
Farofa Empolgada diz:
eu voi jantar
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
juventude...

Tiago Elídio...
letras... palavras... carinho...
¤ ΔŁĭŋЄ §ĭQµЄĭяΔ ¤ diz:
olha que engraçada que eh essa musica
¤ ΔŁĭŋЄ §ĭQµЄĭяΔ ¤ diz:
It must be the colors
And the kids
That keep me alive
'Cause the music is boring me to death
Tiago... diz:
huahuauhauh
¤ ΔŁĭŋЄ §ĭQµЄĭяΔ ¤ diz:
ai olha que linda essa parte
¤ ΔŁĭŋЄ §ĭQµЄĭяΔ ¤ diz:
pra vc]
¤ ΔŁĭŋЄ §ĭQµЄĭяΔ ¤ diz:
'Cause I wanna go ride away
To a January night
Built a shack with an old friend
He was someone I could learn from
Someone I could become
Tiago... diz:
huauhahua
Tiago... diz:
linda
¤ ΔŁĭŋЄ §ĭQµЄĭяΔ ¤ diz:
Will you meet me down
On a sandy beach
We can roll up our jeans
So the tide won't get us below the knees
...
¤ ΔŁĭŋЄ §ĭQµЄĭяΔ ¤ diz:
I could stay here
Become someone different
I could stay here
Become someone better
¤ ΔŁĭŋЄ §ĭQµЄĭяΔ ¤ diz:
fiquei arrepiada com essa parte
¤ ΔŁĭŋЄ §ĭQµЄĭяΔ ¤ diz:
olha, essa parte perfeita pra hoje
¤ ΔŁĭŋЄ §ĭQµЄĭяΔ ¤ diz:
it must just be the colors
And it must just be the kids
That keep me alive on this January night.
Tiago... diz:
mt bonita msm! =D
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
years...

Five For Fighting
I'm 15 for a moment
Caught in between 10 and 20
And I'm just dreaming
Counting the ways to where you are
I'm 22 for a moment
She feels better than ever
And we're on fire
Making our way back from Mars
15 there's still time for you
Time to buy and time to lose
15, there's never a wish better than this
When you only got 100 years to live
I'm 33 for a moment
Still the man, but you see I'm a they
A kid on the way
A family on my mind
I'm 45 for a moment
The sea is high
And I'm heading into a crisis
Chasing the years of my life
15 there's still time for you
Time to buy, Time to lose yourself
Within a morning star
15 I'm all right with you
15, there's never a wish better than this
When you only got 100 years to live
Half time goes by
Suddenly you're wise
Another blink of an eye
67 is gone
The sun is getting high
We're moving on...
I'm 99 for a moment
Dying for just another moment
And I'm just dreaming
Counting the ways to where you are
15 there's still time for you
22 I feel her too
33 you're on your way
Every day's a new day...
15 there's still time for you
Time to buy and time to choose
Hey 15, there's never a wish better than this
When you only got 100 years to live
domingo, 6 de janeiro de 2008
coração iluminado...

País: Brasil/ Argentina/ França
Ano: 1996
Duração: 132 min.
Diretor: Hector Babenco
Elenco: Miguel Angel Solá, Maria Luísa Mendonça, Xuxa Lopes, Norma Aleandro, Walter Quiroz. Produção: Hector Babenco, Francisco Ramalho Jr.
Roteiro: Hector Babenco, Ricardo Piglia
Fotografia: Lauro Escorel
Trilha Sonora: Zbigniew Preisner
O diretor Hector Babenco nos traz a história de Juan, jovem de 17 anos que conhece Ana, uma diferente mulher... Ambos compartilham uma certa incompreensão por parte das pessoas que os cercam... E acabam se apaixonando um pelo outro... Uma paixão intensa e também perigosa... Que os persegue por toda a vida... Mas são poucos os que conseguem enxergar e entender os corações iluminados...
sábado, 5 de janeiro de 2008
eso que llevas...
Fito Páez
Lo importante no es llegar
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Cais...

Composição: Milton Nascimento/Ronaldo Bastos
Para quem quer se soltar invento o cais
Invento mais que a solidão me dá
Invento lua nova a clarear
Invento o amor e sei a dor de me lançar
Eu queria ser feliz
Invento o mar
Invento em mim o sonhador
Para quem quer me seguir eu quero mais
Tenho o caminho do que sempre quis
E um saveiro pronto pra partir
Invento o cais
E sei a vez de me lançar