sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
nervoso...
Tiago Elídio...
domingo, 16 de novembro de 2008
terça-feira, 11 de novembro de 2008
o poder do travesseiro...
Tiago Elídio...
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
sons...
Tiago Elídio...
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
diálogos...
Clarice Lispector...
"E digo mais, Clarice... Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas em preto e branco. Eu não: Quero é uma vida colorida."
Tiago Elídio...
domingo, 2 de novembro de 2008
uma pedra no meio caminho...
Tiago Elídio...
sábado, 1 de novembro de 2008
eu vi gnomo...
Tiago Elídio...
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
maré...
o sol estava bem quente... queimava fortemente seu rosto... mas ele não sentia... estava dormindo... insensível ao que acontecia ao seu redor... estava tão cansado, que a dor já não lhe fazia mais tanta diferença... o mar, bem próximo, estava bastante agitado... a maré começou a subir... subitamente, despertou sentindo a água tomar conta do seu corpo... as ondas estavam fortes... ele não sabia o que fazer... não havia mais como sair dali... começou a nadar tentando encontrar uma solução... mas não conseguia... viu-se nadando inutilmente contra a corrente... já não tinha mais força nem paciência de seguir lutando... então, calmamente, parou de se debater e se deixou afundar... e assim foi...
Tiago Elídio...
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
montanha-russa...
Tiago Elídio...
dedicado a Daniel Zahori (umapitada.blogspot.com), pelo papo que inspirou esse texto...
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
impotência...
Tiago Elídio...
terça-feira, 14 de outubro de 2008
replay...
Tiago Elídio...
aquela canção: Anytime... Jane Siberry...
dedicado à Lyne...
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
acontecimentos...
Tiago Elídio...
dedicado à Lyne, que muito contribuiu para esse texto! =)
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
sábio caio f. abreu...
Não, meu bem, não adianta bancar o distante
lá vem o amor nos dilacerar de novo..."
Andei pensando coisas. O que é raro, dirão os irônicos. Ou "o que foi?" - perguntariam os complacentes. Para estes últimos, quem sabe, escrevo. E repito: andei pensando coisas sobre amor, essa palavra sagrada. O que mais me deteve, do que pensei, era assim: a perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro(a)- mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor - essa pessoa - continua vivo(a), há então uma morte anormal. O NUNCA MAIS de não ter quem se ama torna-se tão irremediável quanto não ter NUNCA MAIS quem morreu. E dói mais fundo- porque se poderia ter, já que está vivo(a). Mas não se tem, nem se terá, quando o fim do amor é: NEVER.
Pensando nisso, pensei um pouco depois em Boy George: meu-amor-me-abandonou-e-sem-ele-eu-nao-vivo-então-quero-morrer-drogado. Lembrei de John Hincley Jr., apaixonado por Jodie Foster, e que escreveu a ela, em 1981: "Se você não me amar, eu matarei o presidente". E deu um tiro em Ronald Regan. A frase de Hincley é a mais significativa frase de amor do século XX. A atitude de Boy George - se não houver algo de publicitário nisso - é a mais linda atitude de amor do século XX. Penso em Werther, de Goethe. E acho lindo.
No século XX não se ama. Ninguém quer ninguém. Amar é out, é babaca, é careta. Embora persistam essas estranhas fronteiras entre paixão e loucura, entre paixão e suicídio. Não compreendo como querer o outro possa tornar-se mais forte do que querer a si próprio. Não compreendo como querer o outro possa pintar como saída de nossa solidão fatal. Mentira: compreendo sim. Mesmo consciente de que nasci sozinho do útero de minha mãe, berrando de pavor para o mundo insano, e que embarcarei sozinho num caixão rumo a sei lá o quê, além do pó. O que ou quem cruzo entre esses dois portos gelados da solidão é mera viagem: véu de maya,ilusão,passatempo. E exigimos o terno do perecível, loucos.
Depois, pensei também em Adèle Hugo, filha de Victor Hugo. A Adèle H. de François Truffaut, vivida por Isabelle Adjani. Adèle apaixonou-se por um homem. Ele não a queria. Ela o seguiu aos Estados Unidos, ao Caribe, escrevendo cartas jamais respondidas, rastejando por amor. Enlouqueceu mendigando a atenção dele. Certo dia, em Barbados, esbarraram na rua. Ele a olhou. Ela, louca de amor por ele, não o reconheceu. Ele havia deixado de ser ele: transformara-se em símbolosem face nem corpo da paixão e da loucura dela. Não era mais ele: ela amava alguém que não existia mais, objetivamente. Existia somente dentro dela. Adèle morreu no hospício, escrevendo cartas (a ele: "É para você, para você que eu escrevo" - dizia Ana C.) numa língua que, até hoje, ninguém conseguiu decifrar.
Andei pensando em Adèle H., em Boy George e em John Hincley Jr. Andei pensando nesses extremos da paixão, quando te amo tanto e tão além do meu ego que - se você não me ama: eu enlouqueço, eu me suicido com heroína ou eu mato o presidente. Me veio um fundo desprezo pela minha/nossa dor mediana, pela minha/nossa rejeição amorosa desempenhando papéis tipo sou-forte-seguro-essa-sou-mais-eu. Que imensa miséria o grande amor - depois do não, depois do fim - reduzir-se a duas ou três frases frias ou sarcásticas. Num bar qualquer, numa esquina da vida.
Ai que dor: que dor sentida e portuguesa de Fernando Pessoa - muito mais sábio -, que nunca caiu nessas ciladas. Pois como já dizia Drummond, "o amor car(o,a,) colega esse não consola nunca de núncaras". E apesar de tudo eu penso sim, eu digo sim, eu quero Sins.
Caio Fernando Abreu
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
balanço...
Tiago Elídio...
terça-feira, 9 de setembro de 2008
pílulas digestivas...
Tiago Elídio...
dedicado à Aline Fonte... fonte de inspiração... =)