domingo, 16 de novembro de 2008
terça-feira, 11 de novembro de 2008
o poder do travesseiro...
Tiago Elídio...
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
sons...
Tiago Elídio...
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
diálogos...
Clarice Lispector...
"E digo mais, Clarice... Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas em preto e branco. Eu não: Quero é uma vida colorida."
Tiago Elídio...
domingo, 2 de novembro de 2008
uma pedra no meio caminho...
Tiago Elídio...
sábado, 1 de novembro de 2008
eu vi gnomo...
Tiago Elídio...
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
maré...
o sol estava bem quente... queimava fortemente seu rosto... mas ele não sentia... estava dormindo... insensível ao que acontecia ao seu redor... estava tão cansado, que a dor já não lhe fazia mais tanta diferença... o mar, bem próximo, estava bastante agitado... a maré começou a subir... subitamente, despertou sentindo a água tomar conta do seu corpo... as ondas estavam fortes... ele não sabia o que fazer... não havia mais como sair dali... começou a nadar tentando encontrar uma solução... mas não conseguia... viu-se nadando inutilmente contra a corrente... já não tinha mais força nem paciência de seguir lutando... então, calmamente, parou de se debater e se deixou afundar... e assim foi...
Tiago Elídio...
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
montanha-russa...
Tiago Elídio...
dedicado a Daniel Zahori (umapitada.blogspot.com), pelo papo que inspirou esse texto...
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
impotência...
Tiago Elídio...
terça-feira, 14 de outubro de 2008
replay...
Tiago Elídio...
aquela canção: Anytime... Jane Siberry...
dedicado à Lyne...
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
acontecimentos...
Tiago Elídio...
dedicado à Lyne, que muito contribuiu para esse texto! =)
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
sábio caio f. abreu...
Não, meu bem, não adianta bancar o distante
lá vem o amor nos dilacerar de novo..."
Andei pensando coisas. O que é raro, dirão os irônicos. Ou "o que foi?" - perguntariam os complacentes. Para estes últimos, quem sabe, escrevo. E repito: andei pensando coisas sobre amor, essa palavra sagrada. O que mais me deteve, do que pensei, era assim: a perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro(a)- mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor - essa pessoa - continua vivo(a), há então uma morte anormal. O NUNCA MAIS de não ter quem se ama torna-se tão irremediável quanto não ter NUNCA MAIS quem morreu. E dói mais fundo- porque se poderia ter, já que está vivo(a). Mas não se tem, nem se terá, quando o fim do amor é: NEVER.
Pensando nisso, pensei um pouco depois em Boy George: meu-amor-me-abandonou-e-sem-ele-eu-nao-vivo-então-quero-morrer-drogado. Lembrei de John Hincley Jr., apaixonado por Jodie Foster, e que escreveu a ela, em 1981: "Se você não me amar, eu matarei o presidente". E deu um tiro em Ronald Regan. A frase de Hincley é a mais significativa frase de amor do século XX. A atitude de Boy George - se não houver algo de publicitário nisso - é a mais linda atitude de amor do século XX. Penso em Werther, de Goethe. E acho lindo.
No século XX não se ama. Ninguém quer ninguém. Amar é out, é babaca, é careta. Embora persistam essas estranhas fronteiras entre paixão e loucura, entre paixão e suicídio. Não compreendo como querer o outro possa tornar-se mais forte do que querer a si próprio. Não compreendo como querer o outro possa pintar como saída de nossa solidão fatal. Mentira: compreendo sim. Mesmo consciente de que nasci sozinho do útero de minha mãe, berrando de pavor para o mundo insano, e que embarcarei sozinho num caixão rumo a sei lá o quê, além do pó. O que ou quem cruzo entre esses dois portos gelados da solidão é mera viagem: véu de maya,ilusão,passatempo. E exigimos o terno do perecível, loucos.
Depois, pensei também em Adèle Hugo, filha de Victor Hugo. A Adèle H. de François Truffaut, vivida por Isabelle Adjani. Adèle apaixonou-se por um homem. Ele não a queria. Ela o seguiu aos Estados Unidos, ao Caribe, escrevendo cartas jamais respondidas, rastejando por amor. Enlouqueceu mendigando a atenção dele. Certo dia, em Barbados, esbarraram na rua. Ele a olhou. Ela, louca de amor por ele, não o reconheceu. Ele havia deixado de ser ele: transformara-se em símbolosem face nem corpo da paixão e da loucura dela. Não era mais ele: ela amava alguém que não existia mais, objetivamente. Existia somente dentro dela. Adèle morreu no hospício, escrevendo cartas (a ele: "É para você, para você que eu escrevo" - dizia Ana C.) numa língua que, até hoje, ninguém conseguiu decifrar.
Andei pensando em Adèle H., em Boy George e em John Hincley Jr. Andei pensando nesses extremos da paixão, quando te amo tanto e tão além do meu ego que - se você não me ama: eu enlouqueço, eu me suicido com heroína ou eu mato o presidente. Me veio um fundo desprezo pela minha/nossa dor mediana, pela minha/nossa rejeição amorosa desempenhando papéis tipo sou-forte-seguro-essa-sou-mais-eu. Que imensa miséria o grande amor - depois do não, depois do fim - reduzir-se a duas ou três frases frias ou sarcásticas. Num bar qualquer, numa esquina da vida.
Ai que dor: que dor sentida e portuguesa de Fernando Pessoa - muito mais sábio -, que nunca caiu nessas ciladas. Pois como já dizia Drummond, "o amor car(o,a,) colega esse não consola nunca de núncaras". E apesar de tudo eu penso sim, eu digo sim, eu quero Sins.
Caio Fernando Abreu
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
balanço...
Tiago Elídio...
terça-feira, 9 de setembro de 2008
pílulas digestivas...
Tiago Elídio...
dedicado à Aline Fonte... fonte de inspiração... =)
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
decisões...
Tiago Elídio...
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
quadrados amigos...
bom, é isso né?
A.L.I.N.E diz:
cada um no seu quadrado
Ti.a..go... diz:
acho q sim
A.L.I.N.E diz:
rs
Ti.a..go... diz:
uhahaha
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
dialogando...
Tiago Elídio...
terça-feira, 26 de agosto de 2008
um pouco de caio f. abreu...
Antes que pudesse me assustar e, depois do susto, hesitar entre ir ou não ir, querer ou não querer — eu já estava lá dentro. E estar dentro daquilo era bom. Não me entenda mal — não aconteceu qualquer intimidade dessas que você certamente imagina. Na verdade, não aconteceu quase nada. Dois ou três almoços, uns silêncios. Fragmentos disso que chamamos, com aquele mesmo descuido, de "minha vida". Outros fragmentos, daquela "outra vida". De repente cruzadas ali, por puro mistério, sobre as toalhas brancas e os copos de vinho ou água, entre casquinhas de pão e cinzeiros cheios que os garçons rapidamente esvaziavam para que nos sentíssemos limpos. E nos sentíamos.
Por trás do que acontecia, eu redescobria magias sem susto algum. E de repente me sentia protegido, você sabe como: a vida toda, esses pedacinhos desconexos, se armavam de outro jeito, fazendo sentido. Nada de mal me aconteceria, tinha certeza, enquanto estivesse dentro do campo magnético daquela outra pessoa. Os olhos da outra pessoa me olhavam e me reconheciam como outra pessoa, e suavemente faziam perguntas, investigavam terrenos: ah você não come açúcar, ah você não bebe uísque, ah você é do signo de Libra. Traçando esboços, os dois. Tateando traços difusos, vagas promessas.
Nunca mais sair do centro daquele espaço para as duras ruas anônimas. Nunca mais sair daquele colo quente que é ter uma face para outra pessoa que também tem uma face para você, no meio da tralha desimportante e sem rosto de cada dia atravancando o coração. Mas no quarto, quinto dia, um trecho obsessivo do conto de Clarice Lispector "Tentação" na cabeça estonteada de encanto: "Mas ambos estavam comprometidos. Ele, com sua natureza aprisionada. Ela, com sua infância impossível". Cito de memória, não sei se correto. Fala no encontro de uma menina ruiva, sentada num degrau às três da tarde, com um cão basset também ruivo, que passa acorrentado. Ele pára. Os dois se olham. Cintilam, prometidos. A dona o puxa. Ele se vai. E nada acontece.
De mais a mais, eu não queria. Seria preciso forjar climas, insinuar convites, servir vinhos, acender velas, fazer caras. Para talvez ouvir não. A não ser que soprasse tanto vento que velejasse por si. Não velejou. Além disso, sem perceber, eu estava dentro da aprendizagem solitária do não-pedir. Só compreendi dias depois, quando um amigo me falou — descuidado, também — em pequenas epifanias. Miudinhas, quase pífias revelações de Deus feito jóias encravadas no dia-a-dia.
Era isso — aquela outra vida, inesperadamente misturada à minha, olhando a minha opaca vida com os mesmos olhos atentos com que eu a olhava: uma pequena epifania. Em seguida vieram o tempo, a distância, a poeira soprando. Mas eu trouxe de lá a memória de qualquer coisa macia que tem me alimentado nestes dias seguintes de ausência e fome. Sobretudo à noite, aos domingos. Recuperei um jeito de fumar olhando para trás das janelas, vendo o que ninguém veria.
Atrás das janelas, retomo esse momento de mel e sangue que Deus colocou tão rápido, e com tanta delicadeza, frente aos meus olhos há tanto tempo incapazes de ver: uma possibilidade de amor. Curvo a cabeça, agradecido. E se estendo a mão, no meio da poeira de dentro de mim, posso tocar também em outra coisa. Essa pequena epifania. Com corpo e face. Que reponho devagar, traço a traço, quando estou só e tenho medo. Sorrio, então. E quase paro de sentir fome.
(Publicado no jornal "O Estado de S. Paulo", 22/04/1986)
domingo, 24 de agosto de 2008
transformações...
Jorge Drexler
Tu beso se hizo calor,
luego el calor, movimiento,
luego gota de sudor
que se hizo vapor, luego viento
que en un rincón de La Rioja
movió el aspa de un molino
mientras se pisaba el vino
que bebió tu boca roja.
Tu boca roja en la mía,
la copa que gira en mi mano,
y mientras el vino caía
supe que de algún lejano
rincón de otra galaxia,
el amor que me darías,
transformado, volvería
un día a darte las gracias.
Cada uno da lo que recibe
y luego recibe lo que da,
nada es más simple,
no hay otra norma:
nada se pierde,
todo se transforma.
El vino que pagué yo,
con aquel euro italiano
que había estado en un vagón
antes de estar en mi mano,
y antes de eso en Torino,
y antes de Torino, en Prato,
donde hicieron mi zapato
sobre el que caería el vino.
Zapato que en unas horas
buscaré bajo tu cama
con las luces de la aurora,
junto a tus sandalias planas
que compraste aquella vez
en Salvador de Bahía,
donde a otro diste el amor
que hoy yo te devolvería......
Cada uno da lo que recibe
y luego recibe lo que da,
nada es más simple,
no hay otra norma:
nada se pierde,
todo se transforma.
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
transpiração...
Tiago Elídio...
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
um poema do chileno bolaño...
Trabajaba en la Guerrero, a pocas calles de la casa de Julián
y tenía 17 años y había perdido un hijo.
El recuerdo la hacía llorar en aquel cuarto del hotel Trébol,
espacioso y oscuro, con baño y bidet, el sitio ideal
para vivir durante algunos años. El sitio ideal para escribir
un libro de memorias apócrifas o un ramillete
de poemas de terror. Lupe
era delgada y tenía las piernas largas y manchadas
como los leopardos.
La primera vez ni siquiera tuve una erección:
tampoco esperaba tener una erección. Lupe habló de su vida
y de lo que para ella era la felicidad.
Al cabo de una semana nos volvimos a ver. La encontré
en una esquina junto a otras putitas adolescentes,
apoyada en los guardabarros de un viejo Cadillac.
Creo que nos alegramos de vernos. A partir de entonces
Lupe empezó a contarme cosas de su vida, a veces llorando,
a veces cogiendo, casi siempre desnudos en la cama,
mirando el cielorraso tomados de la mano.
Su hijo nació enfermo y Lupe prometió a la Virgen
que dejaría el oficio si su bebé se curaba.
Mantuvo la promesa un mes o dos y luego tuvo que volver.
Poco después su hijo murió y Lupe decía que la culpa
era suya por no cumplir con la Virgen.
La Virgen se llevó al angelito por una promesa no sostenida.
Yo no sabía qué decirle.
Me gustaban los niños, seguro,
pero aún faltaban muchos años para que supiera
lo que era tener un hijo.
Así que me quedaba callado y pensaba en lo extraño
que resultaba el silencio de aquel hotel.
O tenía las paredes muy gruesas o éramos los únicos ocupantes
o los demás no abrían la boca ni para gemir.
Era tan fácil manejar a la Lupe y sentirte hombre
y sentirte desgraciado. Era fácil acompasarla
a tu ritmo y era fácil escucharla referir
las últimas películas de terror que había visto
en el cine Bucareli.
Sus piernas de leopardo se anudaban en mi cintura
y hundía su cabeza en mi pecho buscando mis pezones
o el latido de mi corazón.
Eso es lo que quiero chuparte, me dijo una noche.
¿Qué, Lupe? El corazón.
Roberto Bolaño, Los Perros Románticos, 1980-1998.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
poeminhas...
sique gritando...
sigue gritando...
gritando...
...
para júlia:
what is that in the sky?
is it a little bird? is it an airplane?
no, it's not anything of that! it's just julia!
just flying away...
muitos pontinhos...
tornei-me uma reticência humana... e o que segue fica no ar...
Tiago Elídio...
terça-feira, 24 de junho de 2008
pra que tesoura?
Tiago Elídio...
dedicado à Julia! =)
sexta-feira, 20 de junho de 2008
lucky night...
Chris Garneau
Men doing men thing times
chewing candy and tabacco lines
drinkin heart puned pints
tossing nikels and dimes
Their lookin for an exit signs
their lookin for a lucky night
the darken and boring ryhmes
damn their keeping up old times
My teacher died, even the frying pan cried,
rain fell slowly according to castle-time,
i was only nine
I lookin for an exit signs
i was lookin for a lucky night
and my darken and boring ryhmes
well face it were living in war times
Lets cry about you
lets cry about you, you can't
cry about you
Dont be embaressed
i'wont laugh at you
The river flows north and wines
travelling south you head wind time
the passers by are not kind
but the sky is sublime
Yeah, yeah, yeah, yeah
quarta-feira, 18 de junho de 2008
disneylandia...
Jorge Drexler
Composição: Arnaldo Antunes / Titâs
Hijo de inmigrantes rusos casado en Argentina con una pintora judía, se casa por segunda vez con una princesa africana en Méjico.
Música hindú contrabandeada por gitanos polacos se vuelve un éxito en el interior de Bolivia.
Cebras africanas y canguros australianos en el zoológico de Londres.
Momias egipcias y artefactos incas en el Museo de Nueva York.
Linternas japonesas y chicles americanos en los bazares coreanos de San Pablo.
Imágenes de un volcán en Filipinas salen en la red de televisión de Mozambique.
Armenios naturalizados en Chile buscan a sus familiares en Etiopía.
Casas prefabricadas canadienses hechas con madera colombiana.
Multinacionales japonesas instalan empresas en Hong-Kong y producen con materia prima brasilera para competir en el mercado americano.
Literatura griega adaptada para niños chinos de la Comunidad Europea.
Relojes suizos falsificados en Paraguay vendidos por camellos en el barrio mejicano de Los Ángeles.
Turista francesa fotografiada semidesnuda con su novio árabe en el barrio de Chueca.
Pilas americanas alimentan electrodomésticos ingleses en Nueva Guinea.
Gasolina árabe alimenta automóviles americanos en África del Sur.
Pizza italiana alimenta italianos en Italia.
Niños iraquíes huídos de la guerra no obtienen visa en el consulado americano de Egipto para entrar en Disneylandia.
nacionalidades, fronteiras, barreiras... o mundo seria muito melhor sem tudo isso...
terça-feira, 17 de junho de 2008
tudo passa?
É isso que ninguém tem coragem de nos dizer. A dor da perda, a dor de fracassar, a dor de não corresponder a uma expectativa, a dor de uma saudade, a dor de não saber como agir, de estar perdida, instável, de ter dúvidas na hora de fazer uma escolha, todas estas dores, que parecem pequenas para quem está de fora, nos acompanharão até o fim dos nossos dias. Elas não passam. Elas ficam. Elas aninham-se dentro da gente, o que não deve servir de motivo para pularmos de uma ponte. Mario Quintana escreveu que nós somos o que temos e o que sofremos. Sem dor, sem vida interior.
Não passam as dores, também não passam as alegrias. Tudo o que nos fez feliz ou infeliz serve para montar o quebra-cabeça da nossa ida, um quebra-cabeça de cem mil peças. Aquela noite que você não conseguiu parar de chorar, aquele dia que você ficou caminhando sem saber para onde ir, aquele beijo cinematográfico que você recebeu, aquela visita surpresa que ela lhe fez, o parto do seu filho, a bronca do seu pai, a demissão injusta, o acidente que lhe deixou cicatrizes, tudo isso vai, aos pouquinhos, formando quem você é. Não há nenhuma peça que não se encaixe. Todas são aproveitáveis. Como são muitas, você pode esquecer de algumas, e a isso chamamos de "passou". Não passou. Está lá dentro, meio perdida, mas quando você menos esperar, ela será necessária para você completar o jogo e se enxergar por inteiro.
(Martha Medeiros)
lindo texto enviado por minha linda amiga Aline! =)
quinta-feira, 12 de junho de 2008
- mas como não??, pensou ele, ainda com a ilusão de que havia discado errado... tentou então mais uma vez...
- telesp informa...
- maldita!! cala a boca!! como não existe se foi esse o número que ele me passou!?!?... não conseguia acreditar que havia lhe passado o telefone errado... que não queria mais vê-lo... falar com ele... que havia lhe enganado... feito-o de idiota.... que tudo tinha sido em vão... e assim, continuou se afundando cada vez mais em seus pensamentos e maldizendo a mulher da gravação desatualizada da empresa telefônica...
- "telesp informa...", repetiu para si, como um palhaço no circo... no fundo, era como estava se sentindo, um grande palhaço... bem sem graça... inútil... sem público...
trimmm... trimmm....
- maldito telefone!!, gritou assustado e contrariado... alô!!...
- oi, tudo bem?... sou eu... então... depois que você se foi, percebi que tinha te passado meu número antigo, que não existe mais...
Tiago Elídio...
terça-feira, 10 de junho de 2008
gotas...
Tiago Elídio...
quinta-feira, 5 de junho de 2008
saudade...
saudades de pessoas e momentos...
sábado, 31 de maio de 2008
viagem...
subiu no ônibus desanimado... não queria fazer aquela viagem... mas algumas surpresas poderiam aparecer no caminho, embora ele não quisesse acreditar nisso... já estava cético demais nessa altura da vida... vinte e poucos anos... vinte e três... que, por coincidência, era o número de seu assento... janela... gostava de apreciar a vista enquanto viajava, perdido em seus pensamentos, viajando em suas divagações... sentou-se e esperou... ainda faltavam alguns minutos para o ônibus partir... mas, com sua ansiedade habitual, havia chegado na plataforma muitos minutos antes... mas agora finalmente estava ali, dentro do ônibus, mais tranquilo... sem perceber, outro sentou-se ao seu lado... poltrona vinte e quatro... “vai pra o interior também?”, perguntou-lhe uma voz rouca, porém doce... virou-se então surpreso, sem conseguir responder a simples pergunta... apenas sinalizou com a cabeça, afirmativamente... sentindo-se indelicado e anti-social, resolveu retomar a conversa, que havia se resumido até então a uma simples sentença... “você também mora
Tiago Elídio...
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Definições
Mário Prata
Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.
Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.
Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.
Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.
Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.
Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.
Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.
Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.
Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente, não podia.
Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.
Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.
Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.
Paixão é quando apesar da palavra ¨perigo¨ o desejo chega e entra.
Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Não... Amor é um exagero... também não.
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?
Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação,
Esse negócio de amor, não sei explicar.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
terça-feira, 27 de maio de 2008
despertar...
acordou de repente, assustado... pensou que havia passado de onde deveria parar... mas logo avistou a igreja matriz que estava ficando cada vez mais próxima e se tranqüilizou... fazia anos que havia estado ali pela última vez... mas tudo ainda parecia igual... exceto um prédio ou outro que havia sido construído e disputava em tamanho com a torre da igreja... em poucos minutos já estava na rodoviária, minúscula e pouco movimentada... logo ao descer do ônibus, ouviu um cachorro latindo lá, lá, lá longe... lembrou-se de sua infância e de seu amigo canino... como se divertiram juntos... sua imaginação os fazia voar para ares longínquos, como se tivessem asas... pegou sua mala e foi então para a casa de seu pai... cruzou a praça principal, passando pela fonte que só funcionava aos domingos e pelo velho coreto onde cantou com o coral da turma... em seguida, teve seu trajeto interrompido pelo único semáforo da cidade... verde para os outros e vermelho para ele... mas, não se acuou... transgrediu as normas... atravessou a rua e transitou por uma via ou outra... uns diriam que estava perdido, mas não... sabia muito bem onde estava pisando... momentos depois estava naquela casa onde havia vivido anos e anos, passando por várias fases e distintos sentimentos... abriu o portãozinho, caminhou mais alguns passos, girou a maçaneta e lá estava... seu velho pai, cochilando no sofá como antigamente... então, entrou de mansinho e beijou sua careca... ele então acordou de repente, tranqüilo, e sorriu...
Tiago Elídio...
dedico a Rullyan... e aos pais... =)
quinta-feira, 22 de maio de 2008
capa colorida...
Tiago Elídio...
dedicado à minha querida amiga Aline, que me acompanha embaixo da capa...
terça-feira, 20 de maio de 2008
jogo da vida...
- 6!... hmm, vou por esse caminho, não quero passar pela universidade... falou João indiferente...
- minha vez!!... 4!!... eba, vou ser médica! 5 mil de salário!
- poxa, eu devia ter passado pela universidade, só vou ganhar mil...
- pois é, Joãozinho, agora já era, não dá pra voltar atrás... sua vez...
- 3... parada obrigatória... dia do casamento... mas eu não quero casar, diz João irritado...
- mas é a regra do jogo, você tem que casar... e pagar dinheiro ao banco pelas despesas... informou Maria...
- mas vou gastar todo meu salário com isso, que injustiça...
- ah, João, pára de reclamar... paga logo e casa de uma vez... eu tenho que te dar um tanto de dinheiro como presente mesmo, toma... minha vez agora... 3 de novo!!... "seu carro quebrou... pague 3 mil para o conserto"... poxa, como assim? esqueci de fazer o seguro... que raiva!!
- aí, tá vendo... depois fica falando de mim, disse Joãozinho... 5!... nossa, finalmente alguma coisa boa... ganhei 5 mil na loteria...
- pois é, fica aí reclamando à toa, disse Maria, sentindo-se injustiçada... 6!... parada obrigatória... casamento... eba! me dá dinheiro de presente aí, Joãozinho, porque casar sai caro mesmo... também não queria me casar agora ainda, não... mas, fazer o que né?
- é, não tem como escapar!... minha vez... 5! "parabéns! você teve trigêmeos!"... como assim?? não quero ter filhos!! ainda mais trigêmeos!! que jogo injusto esse!! e além do mais, "pague 10 mil pelas despesas"... vou à falência desse jeito...
- hahaha, é, quantos filhos... deus me livre... minha vez... 4! "sua casa pegou fogo, pague 50 mil se não tiver seguro"... ai, meu deus, eu não tenho nem seguro, muito menos 50 mil!!! e agora??
- ih, não sei, não, Maria, ve aí no manual do jogo...
- ah, é, o manual... ih, não to achando!... cadê?!... ah, aqui... vamos ver... "quando não tiver dinheiro suficiente, pegar emprestado do banco, devolvendo depois 50% a mais da quantia"... meu deus, que roubo... mas vou fazer o quê?!... não vou conseguir pagar isso nunca...
- pois é... ai, sabe de uma coisa, Maria? cansei desse Jogo da Vida... é muito complicado...
- é, também acho... vamos brincar de algo mais interessante, vai...
sábado, 17 de maio de 2008
ponto de fuga...
Tiago Elídio...
sexta-feira, 9 de maio de 2008
flechas...
Tiago Elídio...
quarta-feira, 7 de maio de 2008
diálogo...
fiquei MT PUTO com meu celular
Ti.a..go... diz:
daí peguei e segurei ele deitado na cama, na luta
Ti.a..go... diz:
ai vou ficar dormindo, foda-se
Ti.a..go... diz:
ai nao, levanta logo daí
Ti.a..go... diz:
antes q vc durma
Ti.a..go... diz:
andaaa
Ti.a..go... diz:
nao, dorme aí
Ti.a..go... diz:
olha q delicia
Ti.a..go... diz:
huauhahua
Ti.a..go... diz:
naoooo, levanta logo
Ti.a..go... diz:
dái levantei com mt raiva do mundo
Ti.a..go... diz:
huauhauha
terça-feira, 6 de maio de 2008
ânimo...
Tiago Elídio...
segunda-feira, 5 de maio de 2008
bom²
Tiago Elídio...
quinta-feira, 17 de abril de 2008
pedalar...
Tiago Elídio...
segunda-feira, 14 de abril de 2008
hi-five
Alanis Morissette
I'm broke but I'm happy
I'm poor but I'm kind
I'm short but I'm healthy, yeah
I'm high but I'm grounded
I'm sane but I'm overwhelmed
I'm lost but I'm hopeful baby
An' what it all comes down to
Is that everything's gonna be fine fine fine
'Cause I've got one hand in my pocket
And the other one is giving a high five
I feel drunk but I'm sober
I'm young and I'm underpaid
I'm tired but I'm working, yeah
I care but I'm restless
I'm here but I'm really gone
I'm wrong and I'm sorry baby
An' What it all comes down to
Is that everything's gonna be quite alright
'Cause I've got one hand in my pocket
And the other is flicking a cigarette
And what is all comes down to
Is that I haven't got it all figured out just yet
'Cause I've got one hand in my pocket
And the other one is giving the peace sign
I'm free but I'm focused
I'm green but I'm wise
I'm hard but I'm friendly baby
I'm sad but I'm laughing
I'm brave but I'm chicken shit
I'm sick but I'm pretty baby
And what it all boils down to
Is that no one's really got it figured out just yet
I've got one hand in my pocket
And the other one is playing the piano
What it all comes down to my friends
Is that everything's just fine fine fine
'Cause I've got one hand in my pocket
And the other one is hailing a taxi cab...
terça-feira, 1 de abril de 2008
out...
Tiago Elídio...
domingo, 23 de março de 2008
rótulos...
Tiago Elídio...
quarta-feira, 19 de março de 2008
lágrimas...
Adam Cohen
Something went wrong
You're not laughing
It's not so easy now to get you to smile
You gotta be strong
To walk these streets
And keep from falling
But when you're not, just let yourself cry
You've been working hard
Just trying to pay the rent
Tryin' to draw the line between who you are and who you invent
But if you throw a stone
Something's gonna shatter somewhere
We're all so fragile
We're all so scared
You say you wanna learn how to live your life without tears
But we've been trying to do that for thousands of years
So go on and cry Ophelia
It's the only thing to do sometimes
You know I'm crying too
Right there with you
It's alright, Ophelia
Everybody cries
Thank god for my bad memory
I've forgotten some of the stupid things that I've done
I've come to a little wisdom through a whole lot of failure
So I watch more carefully what rolls off my tongue
You pray for rain
But you don't want it from a storm
Yeah, you find a rose
And cut your finger on a thorn
So go on and cry, Ophelia
It's the only thing to do sometimes
You know I'm crying too
Right there with you
It's alright, Ophelia
Everybody cries, Ophelia
It's the perfect thing to do sometimes
You know I'm crying too, right there with you
It's alright, Ophelia
Everybody cries, Ophelia
Cry, Ophelia
I'm crying too, right there with you
It's alright, Ophelia
Everybody cries...
terça-feira, 18 de março de 2008
troca de olhares...
Tiago Elídio...
segunda-feira, 17 de março de 2008
ambiguidades...
ser ou não ser, estar ou não estar, existir ou não existir, fazer ou não fazer, que fazer sobre isso? depende de como se vê, ou não se vê... depende do ponto de vista, depende da perspectiva, depende da ambiguidade... ambiguidade que atua como uma língua que não sabe onde lamber, tornando-se quase uma lambiguidade, uma lambida ambigua da língua... lambendo sem parar essas várias facetas, passando por silhuetas, chegando... onde? eis a questão!
Tiago Elídio...
terça-feira, 4 de março de 2008
ambiente favorável...
já se passavam sete minutos da hora programada… tentou entrar meio despercebida… em vão... os olhares voaram todos para cima dela... sentiu-se como se vários pássaros tivessem aterrissado de maneira violenta sobre seu corpo... era quase uma violação... ainda meio atordoada procurou uma cadeira para se sentar no meio de tantas cabeças sem rostos aparentes... por fim, encontrou uma na sétima fileira... porém, ainda teve barreiras a enfrentar... várias pessoas espaçosas atrapalhavam sua chegada ao assento... mas, depois de alguns “com licença”, lá estava ela sentada, olhando para o professor... este ainda arrumava desajeitado o material que havia preparado para a aula... enquanto isso, fotografou mentalmente o local para poder analisar melhor as pessoas que ali se encontravam... havia algumas pessoas comuns em um lado, outros nerds em outro... patricinhas e mauricinhos todos arrumadinhos em seu mundinho fechado ali em um canto... e algumas pessoas outras que lhe chamaram a atenção... uma delas estava na fileira da frente, à esquerda, e vestia uma camiseta com listras branca e preta, usava óculos e allstar vermelhos... em sua mochila havia um bottom da Mafalda gritando “Basta!”... achou bem interessante... uma outra pessoa que percebeu estava três fileiras à frente, à direita... essa possuía um corte de cabelo Amélie Poulain, blusinha verde, e um charmoso piercing em sua orelha... também ficou feliz por ver essa... ATENÇÃO!... ATENÇÃO!... chamava o professor, já pronto... voltou assim à realidade, com a sensação de novas perspectivas por vir... e, portanto...
Tiago Elídio...
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
sufoco...
Tiago Elídio...
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
o mar...
Lygia Fagundes Telles
DEITEI-ME NA AREIA E FIQUEI OLHANDO O MAR.
O mar que não é nem verde nem azul nem masculino como figura na nossa língua nem feminino como está na língua francesa, nem macho nem fêmea, mas algo assim andrógino. Escapando ao rigor das classificações ele é a vida mas também pode ser a morte. Agressivo,sim,e ao mesmo tempo, envolvente. Sedutor - Ah, vamos deixá-lo com seus mistérios porque os mistérios são inexplicáveis.
Vejo as ondas crescendo lá longe e perdendo as forças na travessia até desaparecerem aqui nos meus pés, esboroadas em espumas. Tão parecidas umas com as outras, essa que edsapareceu há pouco aqui na areia é igual àquela outra que já vem chegando ansiosa. E que já vai se desfazer em espumas no milagre da repetição e renovação, sim, são múltiplas, mas a destinação é imutável. Efemeridade e permanência.
Gerações e gerações de ondas e de gente nascendo e morrendo no infinito do tempo. “Sonhos são espumas, quase nada”, disse o poeta. Vejo uma gaivota que baixou o vôo, me espiou curiosa e logo partiu desinteressada, resmungando na língua das gaivotas. Deve ter sido num mar assim esvaziado que aquele antigo Cancioneiro Popular entrou:
Eu entrei no mar adentro e fiz tanta maravilha
que o Rei mandou me chamar pra casar com sua filha.
O dote que o Rei me dava:Oropa, França e Bahia.
Afundo as mãos na areia úmida. Pelo visto, situada no litoral Sul de São Paulo, esta praia não estava incluída no famoso dote do Rei. Itanhaém, na língua Tupi dos índios, Pedra que Chora. Sabe Deus de onde teria chegado os índios a esta praia com rochas e pedras amontoadas em toda a sua extensão, as ondas invadindo e cobrindo essas pedras. Para retornarem de novo ao mar, num esforço tão arfante e lamurioso que os sons espumejantes foram compondo a música das águas, Pedra que Chora.
A curiosidade, característica do ser humano e das formigas, a curiosidade teria a fonte de inspiração desses índios na sede das descobertas, tanta vontade de ir mais longe, mais longe ainda e assim foram inventadas as pirogas, embarcações feitas de tronco de árvores escavadas a fogo e que talvez desvendassem aquela linha lá longe que separa o mar do céu.
Descobertas mais importantes? Essas só aconteceram com a chegada do Padre José Anchieta na aurora da colonização. Os selvagens ficaram em êxtase, mas o que significava aquilo? Aquele espanhol de saúde frágil, vestindo aquela sotaina gasta, com suas sandálias rotas e falando a mesma língua da terra, o que significava isso? Entendia-se com os velhos e com os curumins, amansava as feras e tinha com única arma a pequena cruz de madeira que levantava na mão tremente.
O Apóstolo do Brasil e poeta , fundador do primeiro colégio de Jesuítas denominado São Paulo de Piratininga, semente da cidade de São Paulo, essa padre José de Anchieta também andou descalço nestas areias. Ouviu as ondas espumejantes gemendo por entre as pedras quando ia descansar naquela pedra maior, um abrigo que ficou sendo chamado Cama de Anchieta. Mais tarde, nas praias do litoral norte iria escrever na areia os poemas em latim dedicados à Virgem Maria.
Veio o mar e apagou as marcas dos passos e dos poemas. O mesmo mar que chorou quando em 1597 ele morreu lá longe, no Espírito Santo, chorou o mar e choraram os selvagens com saudades do amigo-irmão.
Continuo aqui deitada e tenho que partir. Será que era neste mar que o Apóstolo do Brasil ia se confessar? Mas espera, os santos não precisam de mediadores porque se dirigem diretamente a Deus, nós é que precisamos. Nesta Pedra que Chora acabei de escrever uma
CONFISSÃO
- Fui me confessar ao mar.
- E o que ele disse?
- Nada.
sábado, 26 de janeiro de 2008
lucía y la vida...
Lúcia e o Sexo
Lucía y el Sexo
ano: 2001
país: França, Espanha
realização: Julio Medem
intérpretes: Paz Vega, Tristan Ulloa, Najwa Nimri
"Este é um conto de vantagens. A primeira vantagem é que, quando uma história acaba, ela não termina, cai num buraco. E a história começa de novo do meio. A segunda vantagem, e também a melhor, é que é possível mudar a história a qualquer momento. Se você me permitir. Se me der tempo."
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
human behavior...
and human behaviour
be ready to get confused
there's definitely no logic
to human behaviour
but yet so irresistible
there is no map
to human behaviour
they're terribly moody
then all of a sudden turn happy
but, oh, to get involved in the exchange
of human emotions is ever so satisfying
there's no map and
a compass
wouldn't help at all
human behaviour
Björk...
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
furacão...
Tiago Elídio...
domingo, 13 de janeiro de 2008
cosas tiernas...
oi tiago eu tenho que tarjar agora
Tiago... diz:
tarjar?
Farofa Empolgada diz:
falé bom?
Farofa Empolgada diz:
cenar
Tiago... diz:
jaajja
Tiago... diz:
que lindo
Tiago... diz:
que fofo
Farofa Empolgada diz:
no te rias
Farofa Empolgada diz:
dime cómo tengo que decir
Tiago... diz:
é jantar!
Tiago... diz:
que fofo! =D
Farofa Empolgada diz:
aaaaaaahhhhhhhhh
Farofa Empolgada diz:
no te rias
Farofa Empolgada diz:
jantar!!!!!
Tiago... diz:
pero es tierno
Farofa Empolgada diz:
pinche ´palabra!!!
Farofa Empolgada diz:
ta bom
Tiago... diz:
pero muy bien
Tiago... diz:
hablaste parecido
Farofa Empolgada diz:
eu voi jantar
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
juventude...
Tiago Elídio...
letras... palavras... carinho...
¤ ΔŁĭŋЄ §ĭQµЄĭяΔ ¤ diz:
olha que engraçada que eh essa musica
¤ ΔŁĭŋЄ §ĭQµЄĭяΔ ¤ diz:
It must be the colors
And the kids
That keep me alive
'Cause the music is boring me to death
Tiago... diz:
huahuauhauh
¤ ΔŁĭŋЄ §ĭQµЄĭяΔ ¤ diz:
ai olha que linda essa parte
¤ ΔŁĭŋЄ §ĭQµЄĭяΔ ¤ diz:
pra vc]
¤ ΔŁĭŋЄ §ĭQµЄĭяΔ ¤ diz:
'Cause I wanna go ride away
To a January night
Built a shack with an old friend
He was someone I could learn from
Someone I could become
Tiago... diz:
huauhahua
Tiago... diz:
linda
¤ ΔŁĭŋЄ §ĭQµЄĭяΔ ¤ diz:
Will you meet me down
On a sandy beach
We can roll up our jeans
So the tide won't get us below the knees
...
¤ ΔŁĭŋЄ §ĭQµЄĭяΔ ¤ diz:
I could stay here
Become someone different
I could stay here
Become someone better
¤ ΔŁĭŋЄ §ĭQµЄĭяΔ ¤ diz:
fiquei arrepiada com essa parte
¤ ΔŁĭŋЄ §ĭQµЄĭяΔ ¤ diz:
olha, essa parte perfeita pra hoje
¤ ΔŁĭŋЄ §ĭQµЄĭяΔ ¤ diz:
it must just be the colors
And it must just be the kids
That keep me alive on this January night.
Tiago... diz:
mt bonita msm! =D
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
years...
Five For Fighting
I'm 15 for a moment
Caught in between 10 and 20
And I'm just dreaming
Counting the ways to where you are
I'm 22 for a moment
She feels better than ever
And we're on fire
Making our way back from Mars
15 there's still time for you
Time to buy and time to lose
15, there's never a wish better than this
When you only got 100 years to live
I'm 33 for a moment
Still the man, but you see I'm a they
A kid on the way
A family on my mind
I'm 45 for a moment
The sea is high
And I'm heading into a crisis
Chasing the years of my life
15 there's still time for you
Time to buy, Time to lose yourself
Within a morning star
15 I'm all right with you
15, there's never a wish better than this
When you only got 100 years to live
Half time goes by
Suddenly you're wise
Another blink of an eye
67 is gone
The sun is getting high
We're moving on...
I'm 99 for a moment
Dying for just another moment
And I'm just dreaming
Counting the ways to where you are
15 there's still time for you
22 I feel her too
33 you're on your way
Every day's a new day...
15 there's still time for you
Time to buy and time to choose
Hey 15, there's never a wish better than this
When you only got 100 years to live
domingo, 6 de janeiro de 2008
coração iluminado...
País: Brasil/ Argentina/ França
Ano: 1996
Duração: 132 min.
Diretor: Hector Babenco
Elenco: Miguel Angel Solá, Maria Luísa Mendonça, Xuxa Lopes, Norma Aleandro, Walter Quiroz. Produção: Hector Babenco, Francisco Ramalho Jr.
Roteiro: Hector Babenco, Ricardo Piglia
Fotografia: Lauro Escorel
Trilha Sonora: Zbigniew Preisner
O diretor Hector Babenco nos traz a história de Juan, jovem de 17 anos que conhece Ana, uma diferente mulher... Ambos compartilham uma certa incompreensão por parte das pessoas que os cercam... E acabam se apaixonando um pelo outro... Uma paixão intensa e também perigosa... Que os persegue por toda a vida... Mas são poucos os que conseguem enxergar e entender os corações iluminados...
sábado, 5 de janeiro de 2008
eso que llevas...
Fito Páez
Lo importante no es llegar
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Cais...
Composição: Milton Nascimento/Ronaldo Bastos
Para quem quer se soltar invento o cais
Invento mais que a solidão me dá
Invento lua nova a clarear
Invento o amor e sei a dor de me lançar
Eu queria ser feliz
Invento o mar
Invento em mim o sonhador
Para quem quer me seguir eu quero mais
Tenho o caminho do que sempre quis
E um saveiro pronto pra partir
Invento o cais
E sei a vez de me lançar